OMS se reúne em busca de soluções para problemas mundiais.

05/07/2023

OMS se reúne em busca de soluções para problemas mundiais.

Em um encontro histórico, nações se unem em prol da vida, traçando estratégias para reduzir a mortalidade infantil, proteger mães e superar os obstáculos da pandemia.

Representantes de vários países se reuniram em uma reunião internacional para discutir metas e desafios relacionados à redução da mortalidade infantil e materna, bem como possibilidades de ações preventivas durante a pandemia. Eles compartilharam as dificuldades enfrentadas por cada país nessas áreas, como vacinação insuficiente, saneamento precário, acesso limitado à assistência pré-natal e altas taxas de desnutrição.

Os países apresentaram suas propostas e se envolveram em críticas. A Índia destacou projetos para reduzir a mortalidade e defendeu seus investimentos culturais, incluindo a preservação de vacas sagradas, enfatizando suas políticas públicas voltadas para a população. A Rússia criticou os Estados Unidos por problemas relacionados à obesidade e doenças cardiovasculares, enquanto atacava a Índia por supostamente priorizar as vacas em detrimento de seu povo. Os Estados Unidos reconheceram os problemas levantados pela Rússia e expressaram seu compromisso em encontrar soluções.

As discussões posteriormente se concentraram em medidas preventivas durante a pandemia. A Índia mencionou a negligência da tuberculose devido ao foco no COVID-19, mas ressaltou os investimentos em pesquisa para vacinas e medicamentos nessa área. O Egito enfatizou a implementação das regras de combate à COVID-19, registrando poucos casos fora das áreas urbanas e fazendo melhorias logísticas e básicas. A Venezuela enfatizou o objetivo de vigilância abrangente.

A Rússia criticou a Venezuela por implementar medidas em uma ditadura, e o Egito concordou, destacando o impacto direto da saúde na economia. A Turquia relatou sucesso no gerenciamento da pandemia por meio de medidas de lockdown, com baixas taxas de mortalidade. A Arábia Saudita enfrentou uma situação semelhante, com sua população buscando hospitais. A Rússia criticou a Arábia Saudita, citando má gestão da saúde e um alto número de casos. A Arábia Saudita atribuiu nove mil mortes à queda nos preços do petróleo.

A China se destacou como pioneira em políticas públicas, implementando a estratégia "COVID-0" e promovendo conscientização pública. A Ucrânia enfrentou dificuldades devido ao conflito armado, mas realizou campanhas de vacinação após a destruição de suas instalações. A Rússia declarou que a guerra continuaria e mencionou tentativas anteriores de resolvê-la pacificamente. A Rússia também comentou sobre a Turquia, apontando reclamações sobre baixa qualidade de vida, um sistema público de saúde fraco e alocação inadequada de recursos. A Turquia se comprometeu a investir em cuidados médicos, especialmente para aqueles afetados por terremotos.

O Egito propôs investimentos na África para o desenvolvimento de medicina, medicamentos e vacinas. A Rússia mencionou propostas em andamento e estudos tecnológicos, mas ressaltou que a tecnologia não pode substituir completamente medidas preventivas.

Essas discussões destacaram os desafios diversos enfrentados por cada país na redução da mortalidade infantil e materna e na implementação de medidas preventivas durante a pandemia. Ficou evidente que questões como saneamento precário, acesso limitado a cuidados de saúde adequados e políticas culturais desempenham papéis significativos nos resultados de saúde.

A troca de experiências e propostas entre os países permitiu uma reflexão coletiva sobre soluções e estratégias para enfrentar esses desafios. A cooperação internacional, especialmente entre os países do BRICS, foi sugerida como uma forma de melhorar os investimentos em saneamento e saúde. As discussões também destacaram a importância de abordagens integradas e a compreensão de que a tecnologia não pode substituir totalmente as medidas preventivas em tempos de pandemia.

Essas discussões reforçam a necessidade contínua de ações coordenadas globalmente e investimentos adequados para alcançar as metas de redução da mortalidade infantil e materna e enfrentar os desafios de saúde durante pandemias. Buscar soluções conjuntas e trocar experiências são passos cruciais em direção a um futuro mais saudável e seguro para todos.